sexta-feira, 19 de maio de 2017

Tifo epidêmico



Bem vindos!


Hoje vou mostrar um pouco da doença Tifo, que foi a causa da morte de Anne frank. Se você tiver com algum sintoma dessa doença, procure imediatamente um médico!

O tifo epidémico (português europeu) ou tifo epidêmico (português brasileiro) ou tifo exantemático epidémico, popularmente conhecido apenas como tifo (apesar de outras doenças distintas terem o mesmo nome), é uma doença epidêmica transmitida por parasitas comuns no corpo humano, como piolhos, e causado pela bactériaRickettsia prowazekii. É um tipo de riquetsiose atualmente raro no mundo graças a eficiência do tratamento antibiótico e de eliminação dos vetores.[1]

É distinta e não relacionada à Febre tifoide que é causada pelas Salmonella. Há outras formas semelhantes ao tifo epidêmico, porém menos graves, como o tifo endémico causado pela Rickettsia typhi e o tifo do mato causado pela Orientia tsutsugamushi (antigamente R. tsutsugamushi).

Na Alemanha no período do Holocausto essa doença matou vários judeus




Para saber mais: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tifo_epid%C3%A9mico

Como era a relação de Anne com a família e amigos?

    Lendo o livro ''O diário de Anne Frank, aparentemente pensamos que ele é uma menina rodeada de amigos porém ela não achava o mesmo. Anne escreveu a seguinte frase em seu diário: "Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mais o que importa, desde que fosse composto por gente sincera?''

     Por esse trecho da para entender que Anne não considerava seus colegas de turma como amigos, apenas "colegas de turma". Anne achava que um diário era mais importante e confiável, pois segundo ela, você podia contar o que quisesse sem ser julgada e segundo ela: "O papel tem mais paciência do que pessoas.

(Foto de Anne com uma amiga)

Já com a família, a relação era diferente: Anne Frank discutia frequentemente com a sua mãe, ela
achava que não recebia atenção e não gostava de sua mãe.
Com sua irmã a relação era melhor, ela via Margot como uma porto seguro, mas se incomodava quando comparava as duas.
Otto era muito legal com Anne, e isso fazia com que os dois tivessem uma ligação muito forte. Anne amava seu pai.


Curiosidade do dia:
O seu presente de aniversário na verdade não foi um diário, Anne ganhou um caderno de escrever cartas e achou mais útil transformá-lo em diário. Depois que esse caderno acabou ela preencheu  mais 2 com mais de 300 páginas cada.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Quem é Nanette Blitz?

    Nanette Blitz, mais conhecida como dona Nanette é uma senhora de 88 anos, nascida em Amsterdã, Holanda e de origem judia. Atualmente Nanette vive no Brasil, mas antes as coisas eram diferentes:
Nanette Blitz é uma sobrevivente do holocausto e também era uma das melhores amigas de Anne Frank, que não sobreviveu.
Após ter presenciado várias mortes e ser uma das sobreviventes, dona Nanette resolveu mudar o rumo da sua vida, esquecer as coisas ruins e trazer as coisas boas do passado para um futuro promissor. Nanette estava disposta a mudar, e, essa força de vontade foi o ingresso para a fama que possui atualmente. Ela realmente deu a volta por cima e hoje vive no Brasil, fala mais de 4 idiomas e escreve livros. Um de seus livros foi publicado e é realmente emocionante:
   


Em uma entrevista a revista Exame, Nanette conta como foi seus últimos momentos com sua amiga Anne e um pouco sobre o holocausto:


       70 anos depois, sobrevivente do Holocausto narra a sua vida



EXAME.com – Como era a sua vida antes da guerra? Quando foi que vocês perceberam que as coisas estavam mudando na Holanda?


Nanette – Era uma vida normal. Em 1940, os alemães invadiram a Holanda, que até então imaginou que ficaria neutra durante a guerra. Dias depois, ao vê-los marchando pelas ruas, olhei para os meus pais e percebi que nossas vidas mudariam do dia para a noite. Sabíamos da antipatia perante a comunidade judaica, mas não imaginávamos o que nos esperaria.

EXAME.com – Em 1943, sua família foi levada para Westerbrok. Como se sentiu ao pisar lá pela primeira vez?


Nanette – Westerbrok era um campo de transição que era pura enganação. A vida lá era insuportável. E pensávamos que para onde quer que fôssemos deportados, a situação seria a mesma. A comunidade já estava a par dos campos de extermínio e ninguém acreditava que seria levado para um campo de trabalho forçado. Porém, ninguém sabia como eram estes lugares na realidade.

EXAME.com – Vocês chegam ao campo de Bergen-Belsen em 1944. Neste ponto, vocês imaginavam o que lhes aguardava daquele momento em diante?


Nanette – Ao chegar à estação de trem percorremos todo o caminho até o campo a pé. E esse trajeto era acompanhado de cães raivosos, treinados para atacar, e guardas igualmente agressivos. Era uma repressão tremenda, então já tínhamos uma ideia do que aconteceria.

EXAME.com – Como era o seu dia a dia no campo?


Nanette – Não tinha dia a dia. Em casa, você acorda, vai ao banheiro, toma o seu café da manhã. Lá, não tínhamos nada disso, apenas latrinas. Às vezes, eu passava horas em pé, ouvindo ameaças e apenas aguardando o fim da contagem.

EXAME.com – Depois de todo esse tempo nessa situação, como foi o reencontro com Anne Frank, um rosto conhecido?


Nanette – Sei que ela chegou ao campo em novembro de 1944 e eu não podia me aproximar, pois estávamos em locais diferentes. Nessa época, Bergen-Belsen não podia alojar mais ninguém, então passaram a armar tendas e separá-las com arame farpado. As vi (Anne e sua irmã Margot) pela primeira vez em janeiro de 1945, mas não pude me aproximar.

Um dia removeram os arames. Nessa época, eu sabia de deportações de prisioneiras e também sabia que Anne e Margot estavam debilitadas demais para serem levadas de lá. Então procurei por elas e encontrei Anne enrolada em um cobertor, pois já não aguentava mais os piolhos nas roupas. Ficamos muito emocionadas.

Sobre o tempo antes dos campos, Anne me contou a respeito do esconderijo onde viveram e como não podiam fazer qualquer barulho. Isso deve ter sido um tormento para ela, que era uma menina muito vivaz. Ela já não era a mesma Anne de antes e eu não era a mesma Nanette. Havíamos passado por muita coisa.

Ainda as vi em uma barraca para doentes, mas não estava lá quando morreram, em março. Uma pena, pois em 15 de abril os britânicos entraram no campo. Elas não tinham chance de resistir, como muitos. Sou uma exceção. A Holanda tinha 141 mil judeus antes da guerra e apenas cinco mil voltaram. E sou uma dessas pessoas. Então, você pode perceber que eu não deveria estar aqui hoje.

EXAME.com – Como foi o momento em que os britânicos entraram no campo em 15 de abril de 1945?


Nanette – Os nazistas não sabiam mais o que fazer com o campo, que estava em uma situação abominável, e queriam trocá-lo por posições melhores para os britânicos, que, por sua vez, não sabiam o que acontecia de verdade no local.

Primeiro entrou a equipe médica, que encontrou uma situação que jamais imaginou. Ora, ninguém imaginava. Anos depois de tudo isso, eu mesma ainda me pergunto como foi que sobrevivi.

Eu pesava 30 quilos. Quando anunciaram a nossa liberdade, eu não tinha forças para ir para canto algum e nenhuma perspectiva. Eu não sabia onde estava a minha mãe ou meu irmão. Não imaginava o que o futuro me traria.

Eu tive tifo depois que os britânicos entraram no campo. Eles tomaram o controle de uma escola nas redondezas para onde levaram quem podiam transferir. Queriam esvaziar o campo, assim como se faz depois de uma batalha: você socorre quem consegue e depois volta para tentar salvar os outros.

Nessa altura, as pessoas tinham formado grupos e não queriam se separar. Mas eu não tinha um grupo, então imagino ter sido uma das primeiras pessoas transferidas. Lembro-me de chegar até a escola, mas não consigo lembrar como isso aconteceu.

EXAME.com – Tentar se reerguer depois de um trauma tão doloroso como esse é algo inimaginável. Como foi o seu processo de recuperação?


Nanette – Foi difícil, mas veja, temos uma palavra em hebraico que é chaim e ela supera qualquer coisa. É a vida que é tão preciosa que você não pode descartá-la. Em agosto 1945, quando soube que era única pessoa da minha família a ter sobrevivido, sem saúde e sem dinheiro, fiquei desesperada. Mas em seguida me dei conta de que tinha que assumir uma vida que eu não queria, mas eu não tinha outra opção.

Claro que levou tempo para me recuperar. Demorou ainda mais, pois parentes que viviam no Reino Unido não permitiam que eu falasse sobre o assunto. Eles viveram uma vida normal. O ser humano não tem um botão para apagar memorias, então tive de assumir tudo isso sozinha. E foi difícil. Tudo foi difícil. Mas é assim mesmo. Não teve outro jeito.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Nazismo

O que é nazismo?



     É a ideologia de estrema direita associada ao Partido Nazista e ao Estado Nazista. Um grupo que normalmente seguia a ideia de fascismo e era composto por grupos de pessoas que incorporam o racismo cientifico e o antissemitismo. O nazismo foi desenvolvido a partir de ideias alemãs, com o seu principal objetivo torturar pessoas e raças que não tinham a mesma religião.



Principal nazista:


     Adolf Hitler, considerado por muitos como um dos maiores vilões da história, nasceu em 20 de abril de 1889. 
    No período da Primeira Guerra Mundial Hitler tentou entrar para o exército austríaco, onde não foi aceito. Tempo depois ele entra ao exército alemão, onde se destacou e foi muito reconhecido.
    Após a depressão econômica mundial, os nazistas ganham grandes espaços políticos e Hitler virou chanceler, om esse posto ele começou a invadir outras regiões.                                               





Relação Anne Frank:
    Anne Frank vivia em Amsterdã com sua família. Quando, ainda criança, teve que lutar contra o Holocausto provocado por Hitler, que torturou vários judeus e Anne e sua família não sobreviveram.



















































































terça-feira, 9 de maio de 2017

Seu lugar secreto

     Anne Frank, como já disse antes, teve que se esconder com a sua família em um anexo para sobreviver. O esconderijo ficava em cima da casa. Anne teve que deixar seus amigos e sua felicidade para viver escondida lutando contra morte. Nesse momento ela deixou de ser criança e se tornou mulher.
     Anne teve que desistir das brincadeiras, desistir de ser criança, tomar as responsabilidades e os problemas. Enfrentar o medo e viver cada dia de sua vida como se fosse o último.
    Os amigos dos Judeus eram quem doava roupas e mantimentos, pois sem isso os que estavam no anexo não teriam como sobreviver.



                                                                                   










   









Imagem do "prédio'' onde Anne vivia com sua família


Existem sites que permitem a vizualização 3D do anexo:
 http://www.annefrankguide.net/pt-BR/bronnenbank.asp?oid=347808