sexta-feira, 9 de junho de 2017

Amigos de Anne Frank - Bertha (Betty) Bloemendal

       Segundo Anne:
    “Parece meio pobre ,e acho que talvez ela seja. Ela mora numa rua que não é conhecida , no lado oeste de Amsterdã, e nenhuma de nós sabe onde fica. Ela se dá muito bem na escola, mas é porque estuda muito, e não porque seja inteligente. É muito quieta.”

     Bertha (Betty) Bloemendal uma colega de classe de Anne Frank no período 1941-1942 no Lyceum judaico. Em 15 de junho de 1942, Ana Frank escreve sobre Betty em seu diário. Betty também estava presente em sua festa de aniversário. Em 21 de setembro de 1942 Anne escreve que ela ouviu Betty foi deportada para a Polônia.

Nome: Ms Bertha Bloemendal
Apelido: Betty
Nome de
solteira: Louise
Gênero: Fêmea
Idade: 13 anos de idade
Viveu: segunda-feira, 12 agosto 1929-quinta-feira, 1 Outubro 1942
























Amigos de Anne Frank - Ru Stoppelmon

Ru Stoppelmon é um menino pequeno e engraçado de Almelo, que se juntou à escola mais tarde. Ru Stoppelman era um colega de classe de Anne Frank no Liceu judeu. Nascimento: 7 de maio de 1929, Almelo, Países Baixos Falecimento: 12 de outubro de 1942, Auschwitz, Oświęcim, Polônia.

Nascimento: 7 de maio de 1929, Almelo, Países Baixos
Falecimento: 12 de outubro de 1942, Auschwitz, Oświęcim, Polônia

Amigos de Anne Frank - Nanette Blitz Konig

Como citado anteriormente, Nanette Blitz Konig (citada no livro como Nane) é uma senhora de atualmente 88 anos, nascida em 06/04/1929, na cidade Amsterdã, capital da Holanda, e de origem judia. Ela sobreviveu ao Holocausto (uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual, estabelecida durante os anos de governo nazista, de Adolf Hitler), e era uma das melhores amigas de Annelies Frank, na época em que estudaram juntas. Porém Anne, infelizmente, não sobreviveu.
Em 1940, os soldados alemães chegaram ao seu país. Após, aproximadamente, três anos de apreensão, em Setembro de 1943, anunciaram a vez deles de irem para algum campo de concentração (onde haviam duas possibilidades: ser de extermínio ou trabalho forçado). Dona Nanette ainda não compreende como foi possível, mas se manteve firme e estável, até o final, quando os ingleses libertaram Bergen-Belsen. Ela estava magérrima, pesava apenas 31 quilos, e não tinha mais ninguém ao seu lado.

Após ter presenciado várias mortes, inclusive de sua família, Dona Nanette resolveu mudar o rumo de sua vida, superar os momentos ruins, e trazer as coisas positivas do passado para um novo futuro. Estava disposta a passar por mudanças, e, essa força de vontade, foi grande influência para a fama que possui atualmente. Ela realmente deu a volta por cima, e hoje, vive em São Paulo - Brasil, fala mais de 4 idiomas, é escritora, e dá palestras de conscientização sobre sua vida e o Holocausto.

Um pouco mais sobre Nanette: http://marcelinhazinhainha.blogspot.com.br/2017/05/quem-e-nanette-blitz.html

Amigos de Anne Frank - Jacque van Maarsen

Jacque van Maarsen - "A melhor amiga de Anne"

Primeiramente, você deve estar se perguntando, porque as aspas ("")?
Coloquei as aspas, pois no livro "Diário de Anne Frank", Anne cita o seguinte trecho:
"Jacque van Maarsen é, talvez, minha melhor amiga, mas nunca tive uma amiga de verdade. No começo, achei que Jacque seria uma, mas estava redondamente enganada".

Durante o período de dominação alemã da Segunda Guerra Mundial, a Holanda enviou 107 mil judeus para campos de concentração. Apenas 5,2 mil sobreviveram. Considerada por Anne Frank sua melhor amiga – conforme está escrito no seu famoso Diário, Jacqueline van Maarsen só escapou da deportação para um destino semelhante porque seu nome entrou na lista de Hans Georg Calmeyer. À frente da Direção de Administração Interior, o advogado livrou pessoas que não fossem “puramente judias” da perseguição nazista.

Jacqueline é filha de pai judeu holandês e mãe católica francesa. Aos 86 anos, ela não sabia que seu nome constava na famosa lista de Calmeyer – pelo menos 3,7 mil judeus se livraram da morte por causa da intervenção do advogado. Foi alertada para o fato por um pesquisador durante uma palestra na Casa de Anne Frank de Berlim há poucos meses. A entrevista para o Terra em sua casa no sul de Amsterdã foi a primeira que concedeu depois de confirmar a informação.


“Não se sabe ao certo se Calmeyer salvou tantos judeus apenas porque sabia que a Alemanha perderia a guerra, mas de qualquer forma ele o fez. Quando você tinha apenas o pai ou a mãe judeu, ele organizava para que você não fosse considerado judeu”, explica Jacqueline, que perdeu muitos primos e tios por causa da perseguição dos nazistas.
“Eu não acreditei no que esse pesquisador falou logo na primeira vez, mas ele me mostrou um documento onde estavam as assinaturas da minha mãe e do meu pai. Foi esse papel que permitiu que eu não precisasse mais frequentar a escola judia e pudesse não fazer mais parte da comunidade judia à época, o que foi muito difícil porque a comunidade era muito unida e eu gostava da escola. Foi muito estranho saber disso apenas agora quando eu já tenho 86 anos.”

A amizade com Anne Frank  
A relação com Anne Frank surgiu antes, quando as duas foram colegas na escola de judeus criada pelos alemães para segregá-los do restante da população. “Os alemães que haviam fugido para a Holanda eram muito unidos e não se misturavam muito com a gente. Mas, no momento que a gente se conheceu, ela deixou um pouco esse grupo (Anne era alemã). Ela era bastante doce comigo”, conta Jacqueline. “Nunca conheci ninguém que gostasse mais de viver do que Anne. Nós estávamos sempre ocupadas fazendo alguma coisa divertida.”
Mas, como é normal em qualquer idade, as duas também tinham alguns desentendimentos. “Ela era bastante ciumenta, queria que eu fosse amiga só dela. Algumas vezes ela ficava brava comigo porque eu conversava com outras pessoas”, lembra.
Quando a perseguição aos judeus aumentou, as duas fizeram uma promessa: a primeira que tivesse de fugir dos nazistas (ou que fosse capturada por eles) deixaria uma carta para a outra. Em julho de 1942, a irmã de Anne, Margot, recebeu uma carta que a ordenava a se apresentar para os alemães afim de que fosse levada para um campo de trabalho forçado.
A carta foi o estopim para toda a família Frank se esconder no anexo do prédio da antiga empresa de Otto, pai das duas. Numa tentativa de despistar os nazistas, ele deixou um bilhete avisando que todos teriam fugido para a Suíça.
Impedida pela mãe de dar qualquer pista de seu paradeiro, Anne escreveu, na verdade, mais de uma carta para Jacqueline durante o período de pouco mais de dois anos que a família passou escondida. Anexou-as ao diário na esperança de poder reencontrar a amiga um dia.
A cópia das cartas só chegou às suas mãos depois da guerra por meio de Otto Frank, o único sobrevivente das oito pessoas que ficaram no esconderijo até serem capturadas pelos nazistas e mandadas para campos de concentração. “Foi muito triste ler aquelas cartas cheias de amizade no momento que soube que ela tinha sido morta”, diz Jacqueline.



O primeiro contato com o Diário
Otto também mostrou a ela o livro que Anne Frank havia escrito no claustro antes de publicá-lo. “Eu pude ver que aquela era mesmo a letra dela, que era muito bonita, ao contrário da minha”, lembra Jacqueline, que só leu a obra por inteiro depois da publicação em holandês, em 1947.
“Anne foi muito honesta sobre si mesma no livro. Aquela era a Anne que eu conhecia. A única coisa que ela inventou um pouco foi que todos os garotos estavam sempre caindo de amores por ela. Aquilo não era verdade”, sorri.
Ela acredita que a amiga se inspirou na série de livros holandesa Joop ter Heul , que as duas leram juntas. para escrever a sua obra-prima. “É por isso que ela me chama de Joopie no seu diário.”
Mas conta que demorou para entender o valor literário do livro escrito por Anne Frank. Até por isso não ficou surpresa, na época, quando soube que Otto estava tendo dificuldades em achar um editor que o publicasse. 



“'Quem iria parar para ler um livro de uma criança?’, eu pensava. Otto me deu um livro de presente e eu escrevi uma carta para agradecê-lo em que finalizei dizendo ‘quem sabe um dia o Diário de Anne Frank não vai ser uma obra famosa’. Jamais podia imaginar que isso realmente aconteceria, havia escrito aquilo apenas para agradá-lo.”

Para saber mais, acesse o site: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj2mKWcnZbUAhUFh5AKHcwDBEIQFghBMAI&url=http%3A%2F%2Fwww.annefrank.org%2Fen%2FSubsites%2FAnnes-Amsterdam%2FFloating-Pages%2FJacqueline-van-Maarsen%2F&usg=AFQjCNECSsIXMk2ymKMqq4v789C2mwNbdQ&sig2=NW6SvVZVbwR8SHml-8o3DQ

Amigos de Anne Frank - Sally Kimmel



Descrito como um rapaz pequeno, gordo, de cabelos loiros, olhos azuis, com um grande sentido de humor e com mente poluída. Anne e Sally foram amigos por anos, começando no jardim de infância. Anne era muito afeiçoado a ele, ainda mais tarde, enquanto na clandestinidade. Ela escreveu: "Há uma semana, mesmo ontem, se você tivesse me perguntado, qual dos seus amigos que você considera seria o mais adequado para se casar? Eu teria respondido: Sally, pois ele me faz sentir bem, pacífica e segura!". Ele morava com sua mãe e possivelmente com sua tia e primos.







Sally nasceu em Berlim. No Outono de 1942, sua mãe foi levada em um ajuntamento em Amsterdã (ela mais tarde morreu em Auschwitz). Ele foi levado por parentes distantes e depois colocado em esconderijo, com vários outros judeus, em uma fazenda. A fazenda foi invadida no início de 1945. Sally foi enviado para Westerbork no dia 8 de fevereiro, onde permaneceu até que foi liberado, em 12 de abril, mudando de nome de Sallie Springer par Sally Kimmel, estudou química em Amsterdã e na América, depois se mudou para Israel, onde ele permanece. Ele tem uma esposa e dois filhos e foi um professor de química, e fez trabalhos com pesquisa sobre câncer. Agora com 81 anos, está aposentado.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Amigos de Anne Frank - Henny Mets


      Ao ler um pouco do livro “O Diário de Anne Frank” podemos perceber que Anne era rodiada de colega de turmas e hoje vou falar um pouco sobre uma das colegas:

      Em diário escrito por Anne, a garota conta um pouco sobre Henny, porém, além dos dados do livro não se sabe mais nada sobre a mulher.

      Henny Mets: é uma garota legal, tem um jeito alegre só que fala em voz alta e parece mesmo uma criança quando estamos brincando no pátio. Infelizmente, Henny tem uma amiga que se chama Beppy que é má influencia para ela, porque é suja e vulgar.
 

Amigos de Anne Frank - Maurice Coster


       Maurice Coster era um amigo de Anne Frank do Liceu Judaico. Ele já atuou em um filme no qual conheceu seus companheiros sobreviventes, muitos deles mencionados no diário de Anne Frank.
 
      Anne descreveu-o em seu diário:
Maurice Coster é um dos meus muitos admiradores, mas é um cara muito pesado. Segunda-feira, 15 de junho de 1942.
 
     Então, Maurice se lembra:"Fomos colegas de Anne Frank na escola Montessori e depois no Liceu Judaico. No Liceu tive que mudar de escola, porque os alemães proibiram estudantes judeus de partilharem a mesma classe com crianças não-judias. Uma manhã todos os meninos que seus nomes começavam com A, não vieram. Os alemães recrutaram e levaram eles sistematicamente. No dia seguinte foi a mesma coisa com todos cujos sobrenomes começam com o B e depois comigo, com C: Coster. Naquele tempo era sabido que nossos destinos eram os campos de concentração ou a capacidade de se esconder".
      
Maurice mudou seu nome para Theo e escreveu alguns livro, como: "Memórias de Anne Frank" e "Os colegas de Anne Frank".
 
 
      Atualmente ele tem 85 anos e é designer e fabricante de brinquedos, com isso inventou o jogo “Cara a cara”. Para contar sua história de guerra e a de seus colegas sobreviventes, foi produtor executivo do documentário “The classmates of Anne Frank”.